Secretário de Estado Jaime Verruck participou da abertura do evento - Crédito: Mairinco de PaudaO Programa Precoce MS, que investiu mais de R$ 117 milhões em incentivos a criadores de bovinos jovens em 2024, foi tema central do Encontro Novilho Precoce MS, realizado na Expogrande 2025. O evento, promovido pela Associação dos Produtores de Novilho Precoce de Mato Grosso do Sul, contou com a presença de autoridades estaduais, incluindo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck. Verruck destacou o sucesso do programa, enaltecendo seu papel na promoção da pecuária sustentável no estado.
Segundo o secretário, o Precoce MS demonstra a viabilidade da produção sustentável. ""Apesar da redução de 4 milhões de hectares de pastagens para outras atividades nos últimos anos, houve aumento na produtividade e na produção bovina. Este avanço se deve à adoção de tecnologias pelos pecuaristas e às políticas públicas estaduais que impulsionam o crescimento sustentável do setor"", afirmou.
Também presentes no evento estavam o secretário-executivo de Desenvolvimento, Rogério Beretta, e o diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold. Verruck enfatizou a adaptação do Precoce MS às exigências tecnológicas e ambientais, alinhado à meta estadual de neutralidade de carbono até 2030. O programa também está em conformidade com o Plano Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA-MS), assegurando melhores práticas zootécnicas, zoossanitárias e de biossegurança, além do rastreamento animal, o que garante maior segurança na cadeia produtiva da carne.
Rafael Gratão, presidente da Associação dos Produtores de Novilho Precoce do MS, e Marcelo Bertoni, presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), elogiaram os resultados positivos do programa durante a abertura oficial do evento.
Atualmente, o Precoce MS conta com 2.848 produtores, dos quais 516 já adotaram práticas agropecuárias sustentáveis. A revisão do programa, iniciada em 2017, visa ampliar a produção sustentável. A partir de 18 de abril, todos os produtores serão avaliados para a manutenção de seus cadastros.
Rogério Beretta esclareceu que o prazo de um ano para a transição do programa encerra em 18 de abril. Ele ressaltou a obrigatoriedade da avaliação técnica de todas as propriedades ainda não avaliadas, para garantir a evolução do programa. ""Já temos um número significativo de propriedades que avançaram, e queremos que todos participem desse processo"", concluiu Beretta.
