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Sustentabilidade

Iniciativas de Crédito de Carbono e Biodiversidade São Apresentadas ao Governo de MS

Novos projetos no Pantanal visam a conservação ambiental e destacam o estado na agenda global de sustentabilidade.

24 março 2025 - 13h00Por Da redação

Na última sexta-feira, 21 de março, iniciativas inovadoras de certificação de crédito de carbono e de biodiversidade no Pantanal sul-mato-grossense foram apresentadas ao Governo do Estado em comemoração ao Dia Internacional das Florestas. O governador Eduardo Riedel, juntamente com representantes do setor produtivo, conheceu dois projetos privados que se alinham à política estadual de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Riedel destacou que esses projetos são contribuições significativas para a conservação dos recursos naturais, posicionando Mato Grosso do Sul como um ator relevante na agenda global de produção sustentável de alimentos e transição energética.

O Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) apresentou a primeira certificação de crédito de carbono comercializado no mercado voluntário e um inédito mecanismo de crédito de biodiversidade, que remunera proprietários por iniciativas de conservação. O projeto foca na proteção da onça-pintada em uma área de 40,6 mil hectares, envolvendo comunidades ribeirinhas e ressaltando a importância da espécie como 'guarda-chuva' para a conservação do ecossistema pantaneiro. O secretário Jaime Verruck, da Semadesc, mencionou que essa iniciativa representa um marco global na certificação de habitats adequados para a onça-pintada.

Outra iniciativa destacada foi o projeto "Conservação Fazenda Cristal", que visa restaurar áreas nativas, aumentando seu potencial de armazenamento de carbono para combater o aquecimento global. Este projeto inclui florestamento com bambu, uma planta eficiente na remoção de CO2. Com a implementação de credits de biodiversidade, o estado busca valorizar a proteção de espécies e ecossistemas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a preservação ambiental. Essas ações estão em conformidade com a legislação estadual, que regulamenta a reposição de florestas e estabelece critérios para a exploração da vegetação nativa, refletindo um compromisso com a conservação ambiental.

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