O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, será um dos palestrantes do Brazil Economic Forum em Zurique, Suíça, nesta quinta-feira (23), onde abordará a transição energética do estado e os esforços em curso para alcançar a neutralidade de carbono até 2030. Durante a apresentação, Riedel apresentará as escolhas econômicas e ambientais realizadas pelo Estado para atingir esse objetivo, com cinco eixos fundamentais: agronegócio, energia, indústrias, gestão de resíduos e mudança no uso da terra e florestas.
Riedel, que contou com a companhia do secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, destaca que MS busca ser carbono neutro até 2030, enfatizando a importância da diversificação da matriz energética e da adoção de fontes renováveis. Dados de 2023 revelam que 92% da matriz elétrica do estado são formados por fontes renováveis, com 49,30% provenientes de energia solar, 37,21% de biomassa e apenas 5,51% de centrais hidrelétricas. Por outro lado, fontes não renováveis, como termelétricas a gás ou diesel, responderam por apenas 7,98% da energia gerada no estado.
O evento, organizado pelo Lide, contará com a presença de outros líderes governamentais e empresariais, incluindo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o CEO da W-Energy, Wagner Carvalho, e a professora e superintendente de Gestão Ambiental da USP, Patricia Iglecias. Além disso, o evento será realizado simultaneamente ao Fórum Econômico Mundial de 2025 em Davos, o que garante uma audiência diversificada de representantes de empresas, governos e organizações internacionais.
Riedel já participou de outros fóruns empresariais internacionais, como Londres e Nova Iorque, com o objetivo de divulgar as potencialidades do Estado e atrair atividades empresariais. Agora, ele busca apresentar as oportunidades de desenvolvimento sustentável de MS e reforçar a liderança do estado na área de transição energética. O Brasil Economic Forum em Zurique se destaca pela abordagem multifacetada dos temas econômicos e sociais, com painéis e discussões envolvendo temas cruciais, como a multilateralidade econômica, o desenvolvimento e fatores sociais.