A ex-presidenta Dilma Rousseff foi reconduzida à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que atende os países membros do Brics, por mais um mandato de cinco anos. A confirmação de sua reeleição foi feita pela ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que parabenizou Dilma em suas redes sociais pelo papel relevante que o banco desempenha no desenvolvimento das nações participantes. Essa decisão foi antecipada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a 16ª Cúpula dos Brics, que ocorreu em Kazan.
Dilma assumiu a presidência do NDB em março de 2023, sucedendo Marcos Troyjo, que foi indicado pelo governo anterior. Sua recondução reflete uma continuidade na estratégia de liderança do banco, destacando a importância da colaboração entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul em um ambiente global em transformação. A escolha de Dilma serve como um indicativo da intenção de fortalecer laços econômicos e políticos entre as nações do bloco, especialmente em tempos de tensões geopolíticas.
Segundo as regras do NDB, há um rodízio de indicações para a presidência entre os países membros fundadores, o que implica que a próxima escolha caberá à Rússia. Esse sistema rotativo visa promover um equilíbrio de poder e responsabilidade entre os membros. A expectativa é que, sob a liderança de Dilma, o banco continue a avançar em projetos de financiamento e desenvolvimento que beneficiarão os países do Brics, consolidando a relevância do bloco no cenário econômico global.