A colheita da safra de soja 2024/2025 em Mato Grosso do Sul está mostrando progressos significativos, alcançando até o momento 28,7% da área total colhida. Nesse contexto, a região sul se destacou como a mais avançada, com 28,7% da área já colhida, seguida pela região centro, que apresenta 24,4%, e a região norte, com um percentual de 9,4%. No entanto, essa evolução encontra desafios consideráveis, já que aproximadamente 2 milhões de hectares, o que representa 45% do total, estão impactados pelo estresse hídrico. Esse fator torna-se crítico, considerando que a umidade do solo é essencial para garantir uma colheita produtiva.

As avaliações das condições das lavouras variam significativamente entre as regiões do estado. Enquanto as regiões norte, nordeste e oeste revelam um desempenho superior, com condições fenológicas boas que variam entre 73% e 90% das lavouras, as regiões sudeste e sul demonstram um cenário mais preocupante. Nesses locais, até 46,9% das lavouras estão sendo classificadas como "ruins", o que pode acarretar perdas significativas na produtividade devido a uma série de fatores adversos, como a alta infestação de pragas e doenças.

As previsões meteorológicas trazem um alívio com a possibilidade de chuvas acumuladas entre 20 a 100 mm até o dia 25 de fevereiro, especialmente nas regiões centro-sul, sudoeste e sudeste. Essas precipitações são esperadas para oferecer um suporte vital para as lavouras que ainda estão em desenvolvimento fenológico, permitindo que unidades que se encontram em condições boas ou regulares concluam seu ciclo de forma satisfatória.

Em paralelo a esses desafios e à colheita da soja, a Aprosoja/MS já está atenta ao plantio da segunda safra de milho para 2024/2025. Os dados indicam que o progresso do plantio também é notável: 26,6% da área na região sul já está semeada, enquanto 21,2% na região centro e 15% na região norte também avançam nas atividades. Esse acompanhamento detalhado é parte do compromisso do setor em enfrentar os desafios climáticos e melhorar a produtividade nas lavouras de Mato Grosso do Sul, garantindo não apenas a segurança alimentar regional, mas também contribuindo para o fortalecimento da economia do estado.