O consumo de energia elétrica da Energisa subiu levemente 0,1% em dezembro de 2023, totalizando 3,58 GWh, considerando os mercandos cativo e livre. Apesar das quedas nas quatro das cinco classes do mercado cativo, o desempenho robusto do mercado livre foi crucial para esse resultado modesto. Entre as categorias em declínio no mercado cativo, o setor industrial foi o mais afetado, apresentando uma quedas expressivas de 25,8%, seguido pelos segmentos rural (-14%), comercial (-12,8%) e outros (-5,4%). Com isso, as vendas totais de energia na modalidade cativa caíram para 2.684,1 GWh, uma redução de 4,4%.
Em contraponto, a energia no mercado livre mostrou resultados positivos, com os consumidores rurais registrando um aumento significativo de 34,6% no consumo. Também apresentaram variações positivas as categorias comercial (26,6%), outros (19,2%) e industrial (5,1%). A energia associada aos consumidores livres atingiu 902,5 GWh, um aumento de 16,6%. A classe residencial, que não se divide entre os mercados cativo e livre, também teve um bom desempenho, com uma alta de 2,3%, atingindo 1,5 GWh. Segundo informações da Energisa, os segmentos que mais contribuíram para a leve alta de dezembro foram os residencial e industrial, impulsionados por temperaturas acima da média e pela maior demanda na produção de alimentos, minerais e produtos têxteis.
No consolidado do quarto trimestre de 2023, o consumo total de energia da Energisa cresceu 2,3%, totalizando 11,08 mil GWh. Essa alta é atribuída às ondas de calor que afetaram principalmente as regiões Centro-Oeste, Sudeste e o estado do Tocantins, elevando a demanda. Entre as nove concessões da empresa, oito tiveram aumento no consumo, destacando-se os estados da Paraíba (6,7%), Sergipe (6,1%) e Tocantins (4,7%). As classes que mais contribuíram para esse resultado foram a residencial (+3,4%) e a industrial (+6,7%).
Com as projeções para 2024, o consumo de energia elétrica da Energisa no mercado cativo e livre subiu 7,6% em relação ao ano anterior, totalizando 42.450 GWh. Todas as classes registraram crescimento, com destaque para o segmento residencial, que expandiu em 10,5%, responsável por 54% do crescimento total, seguido pelo setor industrial, que registrou um incremento de 9,2%, contribuindo com 24% da expansão. Todas as empresas ligadas à Energisa também apresentaram aumento no consumo, sendo que os estados de Mato Grosso (+6,3%), Mato Grosso do Sul (+9,7%), Paraíba (+8,4%), Sul e Sudeste (+6,8%) e Tocantins (+10,0%) demonstraram os maiores crescimentos. Esse desempenho positivo sinaliza uma recuperação e uma demanda crescente por energia, reforçando a importância do setor diante das novas condições climáticas e de mercado.