A expectativa é alta entre os empresários do corredor bioceânico de Mato Grosso do Sul com a proximidade do término das obras da Rota Bioceânica. A via, que liga Campo Grande a Porto Murtinho, atravessando cidades como Sidrolândia e Nioaque, abrirá novas oportunidades de investimento, turismo internacional e escoamento de produtos, visando mercados no Paraguai, Argentina e Chile. A construção da ponte binacional, orçada em US$ 85 milhões e com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2026, é um marco desse projeto que promete transformar a dinâmica econômica da região.
Empresários locais, como Israel Pereira Vieira, que iniciou um negócio de turismo ecológico em sua fazenda em Sidrolândia, já investem em infraestrutura e capacitação para atender a demanda turística prevista. O empreendedor planeja ampliar seus serviços, incluindo uma piscina e um camping, ao prever um aumento significativo no fluxo de visitantes. Outros empresários, como Alberto Galassi, que abriu uma empresa de nutrição animal em Jardim, acreditam que a Rota Bioceânica será um "fator de entusiasmo" que potencializará suas vendas, mirando também a exportação de produtos para países vizinhos.
Além disso, a inovação entra em cena com Zadrick Mendonça, que fundou a startup “Óleoponto”, focada em reciclagem de óleo de cozinha, destacando o alinhamento entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. Com as obras da ponte e melhorias nas estradas, a cidade de Porto Murtinho se consolida como a próxima fronteira de integração e crescimento, com 400 operários já trabalhando na construção da estrutura que irá conectar o Brasil ao Ocidente.
