Esse programa tem se mostrado um case de sucesso, especialmente no abate de novilhos precoces, que saltou de 722.217 em 2018 para 1,534 milhão em 2022, um aumento de 112%. Esse avanço foi destacado em uma palestra na Dinapec 2025, onde Rogério Beretta, secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico-Sustentável, e Rafael Gratão, presidente da Associação dos Produtores de Novilho Precoce de MS, apresentaram os benefícios das novas práticas de sustentabilidade na pecuária.
Beretta ressaltou que, embora a área de pastagem e o rebanho tenham diminuído, a produção aumentou, evidenciando a contribuição da tecnologia na pecuária. A meta do governo é a neutralidade de carbono até 2030, e as melhorias no programa garantem conformidade com a legislação ambiental e os padrões de Biosseguridade e Rastreabilidade animal. No ano passado, o Precoce MS remunerou mais de R$ 117 milhões aos produtores cadastrados.
Atualmente, o programa conta com 2.848 produtores e 516 estabelecimentos com atestado de adequação. A reestruturação do Precoce MS garantiu que a adoção de boas práticas agropecuárias subisse de 50 para 516 produtores, mostrando um significativo avanço. Com novas avaliações programadas a partir de abril, Beretta expressa a ambição de levar todos os 2.300 produtores a passarem por um processo de avaliação, promovendo ainda mais a eficiência e a sustentabilidade na pecuária sul-mato-grossense.